Pode até ser terapêutico mas NÃO é terapia...
- jessicareseda

- Oct 3
- 2 min read
"É terapêutico mas não é terapia"

Você já ouviu essa frase? Ela pode parecer confusa à primeira vista, mas traz um ponto essencial sobre saúde mental: existem atividades que podem gerar bem-estar, trazer relaxamento e até promover autoconhecimento, mas que não substituem o processo terapêutico conduzido por um profissional.

Quando falamos de algo terapêutico, estamos
nos referindo a práticas que aliviam tensões
do dia a dia e contribuem para a qualidade de vida. Por exemplo: praticar exercícios físicos, caminhar ao ar livre, ouvir música relaxante, escrever em um diário, pintar ou conversar com um amigo de confiança. Essas experiências nos ajudam a descarregar emoções, a nos conectar conosco mesmos e a reduzir o estresse.

No entanto, é importante diferenciar: isso não é terapia. A terapia, conduzida por psicólogos, psicanalistas ou outros profissionais da saúde mental, vai além do alívio momentâneo. É um espaço estruturado, com técnicas específicas, que busca compreender traumas, padrões de comportamento, sofrimentos emocionais e oferecer ferramentas para lidar de forma mais profunda e transformadora com as dificuldades.

Por que essa diferença importa? Porque muitas vezes, ao experimentar o alívio que
atividades terapêuticas proporcionam, a pessoa pode pensar que não precisa de terapia, mesmo enfrentando problemas que exigem acompanhamento profissional. Em outros casos, pode acontecer o oposto: sentir que precisa de terapia quando, na verdade, o que falta são mais momentos de cuidado no cotidiano.
O equilíbrio está em reconhecer o valor de ambos. Atividades terapêuticas enriquecem a rotina e fortalecem a saúde mental, mas a terapia é o espaço seguro e estruturado para aprofundar o autoconhecimento e lidar com questões complexas.
🌱 Permita-se os dois: momentos terapêuticos no dia a dia e, se necessário, a jornada transformadora da terapia.

